14 research outputs found

    Roadmap Assessment of Phonological Awareness (RACF)

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    O presente estudo buscou avaliar a consciência fonológica de alunos do ensino fundamental, para investigar evidências de validade de critério pela comparação entre as séries e também identificar diferenças relativas às variáveis sexo e idade. Participaram 221 crianças de 6 a 12 anos (M=8,53; DP=1,40) que individualmente responderam ao Roteiro de Avaliação da Consciência Fonológica (RACF), instrumento tipo screening. Dos 15 pontos possíveis, as crianças obtiveram média de 11,23 (DP=2,60). Destaca-se como principal resultado o estabelecimento de evidência de validade de critério, visto que por meio da ANOVA foi identificada a existência de diferenças significativas entre as séries [F(3,218)=18,66; p<0,001], identificando-se escores mais altos congruentes com o avanço na etapa escolar. As pontuações médias de meninos e meninas não diferiram significativamente e, quanto à idade, as crianças mais velhas alcançaram médias mais elevadas. Sugere-se que outros estudos sejam realizados com amostras maiores e diversificadas, de forma a possibilitar também a comparação com outras variáveis potencialmente relevantes

    Resposta hemodinâmica a sílabas modificadas acusticamente em recém-nascidos prematuros e a termo adquirida por espectroscopia do infravermelho próximo

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    Esta investigación evalúa, en neonatos, la respuesta hemodinámica ante sílabas modificadas acústicamente (pronunciadas de manera prolongada) en comparación con la respuesta a sílabas no modificadas (pronunciadas a una velocidad normal). El objetivo fue evaluar cuál de estas condiciones de estimulación producía una mejor discriminación silábica en dos grupos de neonatos: 13 prematuros (edad gestacional promedio de 30 semanas, DE 3 semanas) y 13 nacidos a término (edad gestacional promedio de 38 semanas, DE 1 semana). La discriminación de sílabas, en cada condición, se evaluó mediante un paradigma oddball (ensayos con sílabas iguales vs. ensayos con sílaba diferente). El análisis estadístico se basó en la comparación de la respuesta hemodinámica [oxyHb] obtenida por espectroscopia de infrarrojo cercano (NIRS) ante ensayos con sílabas iguales Vs. ensayos con una sílaba diferente en cada condición. Se encontró que la condición de sílabas modificadas obtuvo mejores resultados para la discriminación entre ensayos en ambos grupos. La amplitud de la respuesta hemodinámica ante el ensayo con una sílaba diferente fue significativamente mayor que ante el ensayo con sílabas iguales: en recién nacidos a término, t = 2,59, p = 0,024 y en los prematuros, t = 2,38, p = 0,035. Este hallazgo ocurrió en el lóbulo temporal izquierdo. Estos datos sugieren que las sílabas modificadas facilitan el procesamiento de fonemas desde el nacimiento.This research assesses, in newborns, the hemodynamic response to acoustically modified syllables (pronounced in a prolonged manner), versus the response to unmodified syllables (pronounced at a normal rate). The aim was to assess which of these stimulation conditions produced better syllable discrimination in two groups of neonates: 13 preterm (mean gestational age 30 weeks, SD 3 weeks), and 13 full term newborns (mean age 38 weeks, SD 1 week). Syllable discrimination, in each condition, was assessed by using an oddball paradigm (equal syllable trials vs. different syllable trials). The statistical analysis was based on the comparison between the hemodynamic response [oxyHbO] obtained by Near Infrared Spectroscopy (NIRS) to different syllable trials vs. equal syllable trials, in each condition. The modified syllable condition was better in producing trial discrimination in both groups. The amplitude of the hemodynamic response to the different syllable trials was greater than the one to the equal syllable trials: for term infants, t = 2.59, p = 0.024, and for preterm t = 2.38, p = 0.035. This finding occurred in the left temporal lobe. These data suggest that the modified syllables facilitate processing of phonemes from birth.Esta pesquisa avalia, em neonatos, a resposta hemodinâmica diante sílabas modificadas acusticamente (pronunciadas de maneira prolongada) em comparação com a resposta a sílabas não modificadas (pronunciadas a uma velocidade normal). O objetivo foi avaliar qual destas condições de estimulação produzia uma melhor discriminação silábica em dois grupos de neonatos: 13 prematuros (idade gestacional média de 30 semanas, DE 3 semanas) e 13 nascidos a termo (idade gestacional média de 38 semanas, DE 1 semana). A discriminação de sílabas, em cada condição, foi avaliada mediante um paradigma oddball (ensaios com sílabas iguais vs. ensaios com sílaba diferente). A análise estadística se baseou na comparação da resposta hemodinâmica [oxyHb] obtida por espectroscopia de infravermelho próximo (NIRS) ante ensaios com sílabas iguais Vs. ensaios com uma sílaba diferente em cada condição. Encontrou-se que a condição de sílabas modificadas obteve melhores resultados para a discriminação entre ensaios em ambos os grupos. A amplitude da resposta hemodinâmica ante o ensaio com uma sílaba diferente foi significativamente maior que perante o ensaio com sílabas iguais: em recém-nascidos a termo, t = 2,59, p = 0,024 e nos prematuros, t = 2,38, p = 0,035. Este descobrimento ocorreu no lóbulo temporal esquerdo. Estes dados sugerem que as sílabas modificadas facilitam o processamento de fonemas desde o nascimento

    Prova de avaliação da consciência fonológica

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    info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Consciência fonológica: uma competência linguística fundamental na transição do Pré-Escolar para o 1º Ciclo do Ensino Básico

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    De acordo com os dados fornecidos pelo Gabinete de Avaliação Educacional do Ministério da Educação (GAVE) acerca do relatório do Programme for International Student Assessment (PISA) em 2006, os resultados das provas de aferição, do 4º ano de escolaridade do 1º ciclo do ensino básico (CEB), revelam o fraco desempenho das crianças portuguesas nas tarefas de leitura e de escrita. Os dados fornecidos do Progress in International Reading Literacy Study (PIRLS), em 2011, mostram que o conhecimento do alfabeto que é fornecido através da consciência fonológica é o melhor preditor do sucesso da leitura. Assim, os objectivos desta investigação são: diagnosticar os níveis de consciência fonológica das crianças que estão em transição entre a educação pré-escolar e o 1.º CEB; implementar e validar um programa de treino da consciência fonológica; e saber até que ponto o treino da consciência fonológica influencia na aquisição dos conhecimentos a longo prazo. Nos três estudos efectuados participaram 346 sujeitos que frequentavam o pré-escolar e o 1º CEB, 49,4% do sexo feminino e 50,6% do sexo masculino. Os instrumentos utilizados foram a Prova de Segmentação Linguística (Alpha de Cronbach = 0,94) e o Programa de Treino da Consciência Fonológica (PTCF). Verificaram-se melhorias significativas no pós-teste do grupo experimental relativamente ao grupo de controlo. Verificou-se, ainda, que as habilitações académicas dos pais influenciam positivamente na aquisição desta habilidade metalinguística e são um bom preditor da mesma.Margarida Maria Ferreira Diogo Dias Pocinh

    Contributo do processamento fonológico consoante a fase de aquisição da leitura em várias ortografias

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    Dissertação de mestrado, Neurociências Cognitivas e Neuropsicologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2014O presente estudo está estruturado como uma meta-análise com o objectivo de identificar o contributo que o processamento fonológico tem na aquisição da leitura, mais concretamente, em que fase da leitura se torna de maior relevância. Outro objectivo é o de encontrar efeitos do nível de transparência de várias ortografias nessa influência. A análise dos 61 estudos encontrados que focam estes aspectos confirmou a existência de um período de aprendizagem da leitura que favorece o uso da fonologia. Em relação à associação com a opacidade das ortografias, não se encontraram resultados significativos. As conclusões são apresentadas no final como discussão destes resultados

    Promoção da consciência fonológica numa criança com uma perturbação fonológica no pré-escolar

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    O objetivo principal deste estudo é constatar se um programa de promoção do desenvolvimento fonológico vai melhorar a fonologia de uma criança, de 4 anos, diagnosticada com Perturbação Fonológica. A criança foi avaliada no pré e pós-teste com o Teste Fonético-Fonológico – ALPE (TFF-ALPE, Mendes, Afonso, Lousada e Andrade, 2013), que tem como principais objetivos avaliar a capacidade de articulação verbal, o tipo e percentagem de ocorrência de processos fonológicos, bem como a inconsistência na produção repetida da mesma palavra. Apresenta dados normativos para crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e 0 meses e os 6 anos e 12 meses. Também foram recolhidas amostras de discurso verbal oral. Após a aplicação do Programa de Promoção e Desenvolvimento da Consciência Fonológica (Rios, 2013) direcionado para aspetos formais e estruturais da linguagem, em particular para a consciência fonológica, a criança demonstrou uma melhoria nos resultados obtidos no pós-teste, comparativamente aos obtidos no pré-teste, constatando-se uma notória evolução ao nível do seu desenvolvimento fonológico. Estes resultados evidenciam, deste modo, a importância da intervenção em Consciência Fonológica em crianças com perturbação fonológica

    Efeitos do treino da consciência fonológica em crianças pré-escolares, com e sem problemas de linguagem

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    Este estudo de intervenção tem como objetivo avaliar o efeito de um programa de estimulação da Consciência Fonológica em crianças pré-escolares, com e sem problemas de linguagem. Os programas de intervenção em Consciência Fonológica são exequíveis e devem ser implementados precocemente, tal como é sugerido por Capovilla e Capovilla (2000) e Nunes (2009), influenciando positivamente na futura aquisição da leitura e da escrita. Da mesma forma Sim-Sim, Duarte, Barbeito e Pereira (2010) enaltecem a importância da aquisição desta competência dando especial enfoque às “Metas de Aprendizagem”, na promoção da continuidade entre ciclos de ensino. Neste estudo participaram 62 crianças de cinco e seis anos de idade, a frequentar sete estabelecimentos de ensino pré-escolar, divididas em três condições experimentais: a) Grupo Experimental 1 (crianças sem problemas de linguagem); b) Grupo Experimental 2 (crianças com problemas de linguagem e da fala); c) Grupo de Controlo, sem intervenção em Consciência Fonológica. Os dois grupos experimentais foram sujeitos a uma intervenção em Consciência Fonológica. Os instrumentos utilizados foram a Prova de Segmentação Linguística (Jiménez e Ortiz, 1995) e o Programa de Treino da Consciência Fonológica (Silva, 2002). Globalmente, os resultados obtidos revelaram uma significativa superioridade das crianças dos dois grupos experimentais em algumas das sub-competências medidas, quando comparadas com o grupo de controlo. Comprovou-se ainda que o efeito da intervenção era específico dado que todos os grupos continuaram equivalentes numa variável não trabalhada (nível aritmético). Conclui-se assim que é possível estimular alguns aspetos relevantes do desenvolvimento da Consciência Fonológica em crianças de idade pré-escolar, com e sem problemas de linguagem, antes da iniciação formal à leitura e à escrita

    Intervenção multissensorial numa criança com dificuldades de aprendizagem na leitura do 2º ano

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    Aprender a ler é um processo complexo que envolve fatores neurobiológicos e culturais. Esta aprendizagem produz mudanças cognitivas quantitativas e qualitativas na organização cerebral. Contudo, uma percentagem significativa de crianças revela uma dificuldade específica nesta aprendizagem designada por dislexia. A escolha de um método que melhor se adapte às especificidades de cada aluno com NEE é um tema atual de suma importância, pois Ler representa um portal para a Inclusão. Algumas pesquisas têm sugerido que estratégias de ensino multissensorial se afiguram como mais eficientes. A pergunta de partida que se coloca é portanto a seguinte: Será que a implementação de estratégias multissensoriais contribui para a aprendizagem da leitura? Partindo da questão formulada, o presente estudo centra-se numa intervenção pedagógica de cariz multissensorial, resultado do cruzamento de vários métodos que se foram ajustando, em articulação com todos os intervenientes, num aluno do segundo ano, que encetou o ano sem saber ler. Coloca-se a tónica na compreensão dos mecanismos de leitura, apresentando uma revisão teórica sobre as dificuldades específicas da leitura, funcionamento do cérebro e métodos de ensino/intervenção/reeducação. Enfatiza-se a necessidade de uma avaliação compreensiva das dificuldades, recorrendo-se a várias provas e fontes documentais diversas, estabelecendo-se uma linha de base que nos permitiu posteriormente orientar a intervenção para as áreas a trabalhar, nomeadamente a consciência fonológica, designada por muitos autores como uma das causas desta perturbação. Chegados ao final do ano letivo, observou-se que os dados recolhidos não só confirmam a eficácia da intervenção multissensorial, como demonstram a importância do fator motivacional na aprendizagem, cumprindo-se os objetivos inicialmente traçados

    Déficit en conciencia fonológica en estudiantes de cinco años de dos aulas de un colegio de san Juan de Lurigancho

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    Esta investigación tuvo como objetivo determinar las diferencias que existen en el déficit en conciencia fonológica en estudiantes de cinco años de dos aulas de un colegio de san Juan de Lurigancho. Tuvo un enfoque cuantitativo, fue de tipo básica y con diseño no experimental de alcance descriptivo comparativo, contó con una muestra de investigación de 44 estudiantes conformada por el aula de cinco años A (Grupo uno) y cinco años B (Grupo dos). como instrumento de investigación se utilizó la prueba para el conocimiento fonológico PECO con un nivel de confiabilidad de (Alfa=0,904), entre los principales resultados tenemos que el grupo uno muestra un rango promedio de 25,70 y el grupo dos 19,30. En la prueba de hipótesis se encontró un valor de U de Mann de Whitney de 171,500 y un Sig.=0,096 entre ambos grupos. Con lo cual, se determinó que no existen diferencias significativas en el déficit en conciencia fonológica en estudiantes de cinco años de dos aulas de un colegio de san Juan de Luriganch

    Dificultades de la conciencia fonológica en estudiantes del ciclo III de una institución pública, Villa el Salvador.

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    La presente investigación tuvo como objetivo determinar las diferencias que existen en las dificultades de la Conciencia Fonológica en estudiantes del ciclo III de una institución pública, Villa el Salvador. El tipo de investigación es de tipo básica con diseño no experimental de alcance descriptivo comparativo ya que la intención fue comparar los resultados de las dificultades de la Conciencia Fonológica en estudiantes de cada grupo. Asimismo, la muestra de este estudio estuvo compuesta por 60 estudiantes de primer y segundo grado de primaria (primer grado A y segundo grado B). Se aplicó la “Prueba para la evaluación del Conocimiento Fonológico” (PECO) con una fiabilidad de KR 20 = 0,932. Entre los principales resultados se evidenció que el grupo uno del primer grado A presenta un rango de 25,3%. Mientras que el grupo dos del segundo grado B muestra un rango de 33,97%. En la prueba de hipótesis se muestra un valor de U de Mann de Whitney de 342,000 para ambos grupos y un valor Sig de 0,020 concluyendo que existen diferencias significativas en las dificultades de la conciencia fonológica en estudiantes del ciclo III de una institución pública, Villa el Salvador
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